zequiel Lins Wanderley nasceu a 27 de outubro de 1872, em
Assu-RN, sendo filho de Luiz Carlos Lins Wanderley e de Francisca Carolina Lins
Wanderley. Faleceu em Natal, a 26 de novembro de 1933. A sua produção
bibliográfica é assim resumida por Rômulo C. WANDERLEY:Era cronista, teatrólogo
e poeta, sendo vasta a sua bibliografia, parte publicada e parte deixada
inédita, da qual a maioria escrita para o teatro. Vejamo-la: Os Cajus do Papai (diálogo infantil, em versos); A Tia Quitéria (comédia em versos); A Mortalha de Rosas, episódio dramático, levado à cena no antigo
Teatro Carlos Gomes, pela companhia Lucília Peres-Leopoldo Fróis; Balões de Ensaio, Artigos e Crônicas (Natal, 1919). Dos trabalhos
inéditos, contam-se: Fora
do Sério (versos
humorísticos); O
Papa-Gerimu, revista
de crítica e costumes locais, encenada pelo Ginásio Dramático, no teatro Carlos
Gomes; A República
dos Bichos, fantasia
teatral; Da
Tribuna, discursos
litero-humorísticos;
Rimário, versos; e
Êle, Elas… e a Outra…, fantasia lírica, representada também no Carlos Gomes,
pela Companhia Regional. A imprensa de Natal sempre contou com a sua presença.
Assim é que fundou “O
Tentâmen”, “A Evolução” “O Fantoche”, n’”A República”. Em Macau, onde residiu três anos, foi redator dos jornais “A Pátria” e “Fôlha Nova”. De todos seus trabalhos, o mais importante é o
livro Poetas do
Rio Grande do Norte,
publicado em 1922, pelo governo do Estado. É uma coletânea de poetas
norte-rio-grandenses, de Nísia Floresta a Adriel Lopes, ou seja, de 1810 a
1930. Fonte: WANDERLEY, Rômulo C. Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense: Ezequiel Wanderley. Rio de Janeiro: Edições
do Val LTDA, 1965. Páginas 262-263. O seu falecimento foi noticiado da
seguinte forma:“Ezequiel Wanderley – Faleceu nesta capital, na madrugada de
domingo último, o estimado cidadão sr. Ezequiel Lins Wanderley funcionário
estadual aposentado e antigo jornalista conterrâneo, tendo também deixado
apreciada bagagem literária em prosa e verso.O extinto contava sessenta anos de
idade. Casado com a sra. Claudina Wanderley, deixa os seguintes filhos: sta.
Dulce Wanderley, professora do grupo Escolar Antônio de Sousa, dr. Oscar
Wanderley, advogado, professor da Escola Normal e o jovem Genar Wanderley. Era
irmão, o extinto, do dr. Celestino Wanderley, Juiz substituto federal neste
Estado, deixando também muitos sobrinhos e netos. O seu enterro realizou-se
ontem no cemitério do Alecrim, tendo grande acompanhamento”. A Republica, Natal, quarta-feira, 29 de novembro de 1933, p.
8. Sugestão de pesquisa: WANDERLEY, Sandoval.Ezequiel. Revista da Academia Potiguar de Letras, Ano VII, n. 2, p. 37-49, 1964
FONTE – ASSU NA PONTA DA LÍNGUA
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